terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Na Murtosa as coisas vão bem, e recomenda-se, a postura que sempre tem mantido a autarquia no que concerne aos assuntos da Ria de Aveiro.

Uma atitude de investimento, preservação e modernização de infraestruturas e protecção das margens e população.
Queremos que se faça sempre mais mas é louvável o que têm feito e que continuam a fazer como estes exemplos de obra que se seguem.


A Câmara Municipal da Murtosa iniciou, recentemente, a empreitada de beneficiação da área marginal da Ria, entre o Chegado e a Ribeira de Pardelhas, na Freguesia da Murtosa, numa extensão de 4km. Esta empreitada, adjudicada ao consórcio “Oliveiras S.A./José Pinheiro Madaleno Lda.”, pelo valor de 1.363.286,23 (um milhão trezentos e sessenta e três mil duzentos e oitenta e seis euros e vinte e três cêntimos), contempla a reparação e consolidação das “motas” de protecção da invasão dos campos pelas águas da Ria, bem como o seu reperfilamento transversal, por forma a constituir um caminho marginal com a largura mínima de 3 metros, que possibilite a fruição, a pé ou de bicicleta, da área ribeirinha.
Para além disso, estão previstas obras de requalificação do cais existentes ao longo do percurso: Cova do Chegado, Bico e Ribeira de Pardelhas, intervenções que, de seguida, se explanam.
Cova do Chegado
Na Cova do Chegado serão construídos armazéns de aprestos para apoio à actividade piscatória exercida no local, bem como a construção de um bloco sanitário que, para além de servir os profissionais que têm a sua actividade sedeada no porto de abrigo, inaugurado em 2001, também se assumirá como equipamento de apoio ao pequeno parque de merendas que será construído na envolvente.
Bico
A intervenção prevista no cais do Bico pretende criar coerência urbanística no espaço, na medida em que, actualmente, a área apresenta duas faces distintas: por um lado, a nascente, o moderno porto de abrigo para pescadores, inaugurado em 2008, e, por outro, velhos ancoradouros degradados e assoreados. Tendo presente o objectivo atrás formulado, pretende-se enrocar todos os taludes dos ancoradouros e zonas marginais que se apresentam erudidos, pavimentar os espaços entre os antigos cais, criar condições para que as marés vivas fiquem contidas dentro dos planos de água e não invadam os espaços públicos envolventes, beneficiar a rede de iluminação pública, reestruturar o espaço do parque de merendas e área envolvente e beneficiar a zona do areal, que se pretende assumir como praia fluvial.

Ribeira de Pardelhas
Na Ribeira de Pardelhas a intervenção consistirá no tratamento do espaço situado em frente ao antigo matadouro, com criação de parque de estacionamento e percursos pedonais e na beneficiação da iluminação pública, por forma a que toda a zona envolvente ao cais fique devidamente iluminada; Também o canal da Ribeira de Pardelhas será enrocado, em pedra, em ambas as margens, desde o cais até à saída para o canal da Murtosa.
A obra de requalificação da área marginal à Ria, entre o Chegado e a Ribeira de Pardelhas, faz parte de uma estratégia bastante mais abrangente, que visa a requalificação de toda a área ribeirinha, no Município da Murtosa, desde a Ribeira Nova, na fronteira com a Freguesia de Veiros (Estarreja) até à Ribeira das Teixugueiras, na fronteira com a Freguesia de Pardilhó (Estarreja). Esta estratégia encontra-se plasmada no Plano Intermunicipal de Ordenamento da Ria de Aveiro e será concretizada pelo Município da Murtosa e pela Sociedade Polis Litoral Ria de Aveiro.
Neste âmbito, a Câmara Municipal da Murtosa adjudicou já à empresa “Brimo-Britas de Mouquim, Lda” a empreitada de requalificação da área marginal, entre a Ribeira de Pardelhas e os Ameirinhos (troço contíguo à área de intervenção da empreitada agora iniciada), pelo valor de 898.775,96 (oitocentos e noventa e oito mil setecentos e setenta e cinco euros e noventa e seis cêntimos, prevendo-se que a obra se inicie em breve.

A questão que deixo é - E em Ovar, porquê o afastamento das questões da Ria com património ao abandono e sempre de costas voltadas, ver o exemplo do Cais do Carregal, que nunca foi incluído em nenhum projecto de recuperação, nem no Polis..., no entanto faz-se um projecto de recuperação do largo da Capela e voltam a esquecer o Cais.
Assim vai a nossa Ria.
Até já, prometo ser breve.